Vivia no mar uma linda sereia.
Ao nascer sua mamãe não resistiu e a deixou.
O mar e todos os habitantes das águas a criaram.
Tinha os cabelos longos que o mar lavava usando as algas mais puras para torná-los mais bonitos, ainda.
Tudo que continha no mar, ele ofertava aquela pequena sereia no intuito, apenas, de fazê-la feliz.
Eram as mais lindas conchinhas, os cavalos marinhos, os polvos que, com seus tentáculos arquitetavam acrobacias para fazê-la sorrir.
Mas a pequena sereia não sorria. Não aceitava que sua mamãe não estivesse mais com ela.
Ela sempre ouvira falar do Natal e de todos os personagens que recheiam as mentes infantis: o papai noel, os trenós , e no grande dono de toda esta festa: O Menino Jesus.
Ela sabia que era uma noite diferente e que muitos pedidos eram enviados ao Papai Noel mas que, na verdade, O Menino Jesus é que nos ouvia e nos atendia.
Um dia houve uma grande tempestade no mar.
As conchas foram arrastadas, os cavalos marinhos, as ostras, tudo e todos se foram.
Os colares de conchinhas coloridas arrebentaram-se e se espalharam por todo fundo do mar.
A pequena Sereia chorou. Copiosamente ela chorou.
Num momento em que o mar levantou uma onda bem gigante a pequena Sereia pode ver o céu.
Pode ver o pontilhado das estrelas que já nasciam.
Pode sentir o frio a bater-lhe e a emaranhar-lhe os cabelos já tão despenteados.
De repente, veio-lhe à memória as histórias que suas mamães adotivas lhe contavam.
Chorou, copiosamente, no fundo do mar, quase envolta pelos redemoinhos que as ondas faziam.
Lembrou-se de que devemos ser agradecidos a tudo e a todos que nos cuidam e nos amam e que devemos expressar com o que de mais espontâneo Deus nos deu - o nosso sorriso.
Num gesto, quase vital, abriu os braços para a noite e abriu os braços para o mar.
Sorriu as estrelas e beijou as ondas reconhecendo que sozinha ela não teria chegado onde chegou.
Novamente eis que o céu se abre e esparrama a noite.
Ouviu que cantavam - Noite Feliz. Lembrou-se , então, de que era noite de natal.
Enviou ao céu seu pedido de Natal.
Queria viver, queria as mamães que tão carinhosamente a criaram, de volta... E, queria, também, todos os
carinhos do mar.
Como que por encanto a tempestade se acalmou e um canto leve, bem dolente se fazia ouvir.
As mamães sereias a procuravam e cada uma cantava o que de mais bonito sabia desejando que aquele canto significasse o mais belo apelo de amor.
De repente, braços se abriram para abrigar e serem abrigados.
A pequena Sereia sorriu de felicidade e reconhecimento quando as viu..
A pequena sereia triste seria agora a seria mais feliz...que se pode imaginar!
Sorrindo foi que ela dormiu, ao som de um acalanto que agora ela entendia muito bem:
"Bate o sino pequenino, sino de Belém
Já nasceu Deus Menino para o nosso bem.
Hoje a noite é bela..."
Ao nascer sua mamãe não resistiu e a deixou.
O mar e todos os habitantes das águas a criaram.
Tinha os cabelos longos que o mar lavava usando as algas mais puras para torná-los mais bonitos, ainda.
Tudo que continha no mar, ele ofertava aquela pequena sereia no intuito, apenas, de fazê-la feliz.
Eram as mais lindas conchinhas, os cavalos marinhos, os polvos que, com seus tentáculos arquitetavam acrobacias para fazê-la sorrir.
Mas a pequena sereia não sorria. Não aceitava que sua mamãe não estivesse mais com ela.
Ela sempre ouvira falar do Natal e de todos os personagens que recheiam as mentes infantis: o papai noel, os trenós , e no grande dono de toda esta festa: O Menino Jesus.
Ela sabia que era uma noite diferente e que muitos pedidos eram enviados ao Papai Noel mas que, na verdade, O Menino Jesus é que nos ouvia e nos atendia.
Um dia houve uma grande tempestade no mar.
As conchas foram arrastadas, os cavalos marinhos, as ostras, tudo e todos se foram.
Os colares de conchinhas coloridas arrebentaram-se e se espalharam por todo fundo do mar.
A pequena Sereia chorou. Copiosamente ela chorou.
Num momento em que o mar levantou uma onda bem gigante a pequena Sereia pode ver o céu.
Pode ver o pontilhado das estrelas que já nasciam.
Pode sentir o frio a bater-lhe e a emaranhar-lhe os cabelos já tão despenteados.
De repente, veio-lhe à memória as histórias que suas mamães adotivas lhe contavam.
Chorou, copiosamente, no fundo do mar, quase envolta pelos redemoinhos que as ondas faziam.
Lembrou-se de que devemos ser agradecidos a tudo e a todos que nos cuidam e nos amam e que devemos expressar com o que de mais espontâneo Deus nos deu - o nosso sorriso.
Num gesto, quase vital, abriu os braços para a noite e abriu os braços para o mar.
Sorriu as estrelas e beijou as ondas reconhecendo que sozinha ela não teria chegado onde chegou.
Novamente eis que o céu se abre e esparrama a noite.
Ouviu que cantavam - Noite Feliz. Lembrou-se , então, de que era noite de natal.
Enviou ao céu seu pedido de Natal.
Queria viver, queria as mamães que tão carinhosamente a criaram, de volta... E, queria, também, todos os
carinhos do mar.
Como que por encanto a tempestade se acalmou e um canto leve, bem dolente se fazia ouvir.
As mamães sereias a procuravam e cada uma cantava o que de mais bonito sabia desejando que aquele canto significasse o mais belo apelo de amor.
De repente, braços se abriram para abrigar e serem abrigados.
A pequena Sereia sorriu de felicidade e reconhecimento quando as viu..
A pequena sereia triste seria agora a seria mais feliz...que se pode imaginar!
Sorrindo foi que ela dormiu, ao som de um acalanto que agora ela entendia muito bem:
"Bate o sino pequenino, sino de Belém
Já nasceu Deus Menino para o nosso bem.
Hoje a noite é bela..."
Cida Valadares
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