A noite não demorava a cair.
Não se podia ver o céu e nem as estrelas e nem a lua.
A velha escuridão espalhou seu manto que a neve começava a pratear.
A cidade, porém, se enfeitava para viver aquela noite.
Luzes brilhavam e seus piscas-piscas contornavam nossos olhos ansiosos.
Pessoas iam e vinham carregando fartos embrulhos e, com ares festivos,
acomodavam todos estes presentes abaixo da linda árvore de natal.
No jardim, relegado a um canto, fustigado pelo vento,
chorava o Bonequinho de Neve.
Seu sorriso perdia o brilho.
O bonezinho, a neve cobria e os pequenos botões de sua roupa,
se encolhiam.
Ah! Como era triste ser apenas um boneco de neve.
As crianças, suas amiguinhas, todos os dias o remodelavam e,
com suas mãozinhas retiravam a neve que lhe cobria os olhos
e brincavam até que suas mães as chamavam
para entrar pois a neve se avolumava.
Ah! Como eu queria ser um boneco de verdade,
que a neve não derretesse nem a estação me levasse.
Queria entrar em casa de meus amiguinhos e ganhar um cantinho.
Como seria bom!
Assim eu assistiria a festa de natal
e poderia conhecer o Menino jesus.
Lágrimas desciam e congelavam na face do triste boneco.
A noite caia e aquela estrela a tudo ouvia.
Era a Estrelinha Azul ( minha borboletinha que voou, lembram-se?)
O Vaga-lume apaixonado deixava, também,
seu lume entre as estrelas enquanto passeava
pelo céu à espera do dia e da hora em que Jesus teria,
outra vez, seu aniversário comemorado.
Afinal, esta é a maior festa do mundo.
E a estrelinha azul, comovida, contou a história
do pequeno bonequinho de neve a um anjo.
Ele queria viver! Seus olhinhos
acabavam de deixar cair outra lágrima
e entre súplicas, mirava o céu e fazia sua prece.
O grande dia chegara. Todas as crianças estavam
felizes e esperavam pela hora da festa.
O bonequinho, tristonho, quase desmontado
pelo vento e a tempestade de neve,
pensara aquele poderia ser um dia diferente.
Que Jesus poderia ouvir seu lamento e
lhe permitir uma vida de verdade.
De repente, do céu desceu um anjo com uma trombeta.
Uma suave música se fazia ouvir e o bonequinho emocionado chorou.
O anjo, tocava de leve pelo seu corpo gelado.
Oh! Não...
Parece que estou me mexendo...
Meus olhos brilham e refletem as luzes.
Minhas mãos se flexionam e se unem em prece.
Jesus está nascendo de novo!
Eu... eu quero abraçá-lo, Menino Deus!
Agradecer-lhe por tudo de bom que me tem dado.
Abraçá-lo por este Bonequinho de Neve
a quem deu a vida e que me sorri,
sentado na cadeira de balanço.
Ele é o meu Bonequinho que,
todos os anos irá comemorar mais um Natal junto a mim.
Feliz Natal, Estrelinha Azul.
Feliz Natal Vaga-lume apaixonado.
Feliz natal, meu amiguinho, Bonequinho de Neve!
Feliz natal, crianças!
Não se podia ver o céu e nem as estrelas e nem a lua.
A velha escuridão espalhou seu manto que a neve começava a pratear.
A cidade, porém, se enfeitava para viver aquela noite.
Luzes brilhavam e seus piscas-piscas contornavam nossos olhos ansiosos.
Pessoas iam e vinham carregando fartos embrulhos e, com ares festivos,
acomodavam todos estes presentes abaixo da linda árvore de natal.
No jardim, relegado a um canto, fustigado pelo vento,
chorava o Bonequinho de Neve.
Seu sorriso perdia o brilho.
O bonezinho, a neve cobria e os pequenos botões de sua roupa,
se encolhiam.
Ah! Como era triste ser apenas um boneco de neve.
As crianças, suas amiguinhas, todos os dias o remodelavam e,
com suas mãozinhas retiravam a neve que lhe cobria os olhos
e brincavam até que suas mães as chamavam
para entrar pois a neve se avolumava.
Ah! Como eu queria ser um boneco de verdade,
que a neve não derretesse nem a estação me levasse.
Queria entrar em casa de meus amiguinhos e ganhar um cantinho.
Como seria bom!
Assim eu assistiria a festa de natal
e poderia conhecer o Menino jesus.
Lágrimas desciam e congelavam na face do triste boneco.
A noite caia e aquela estrela a tudo ouvia.
Era a Estrelinha Azul ( minha borboletinha que voou, lembram-se?)
O Vaga-lume apaixonado deixava, também,
seu lume entre as estrelas enquanto passeava
pelo céu à espera do dia e da hora em que Jesus teria,
outra vez, seu aniversário comemorado.
Afinal, esta é a maior festa do mundo.
E a estrelinha azul, comovida, contou a história
do pequeno bonequinho de neve a um anjo.
Ele queria viver! Seus olhinhos
acabavam de deixar cair outra lágrima
e entre súplicas, mirava o céu e fazia sua prece.
O grande dia chegara. Todas as crianças estavam
felizes e esperavam pela hora da festa.
O bonequinho, tristonho, quase desmontado
pelo vento e a tempestade de neve,
pensara aquele poderia ser um dia diferente.
Que Jesus poderia ouvir seu lamento e
lhe permitir uma vida de verdade.
De repente, do céu desceu um anjo com uma trombeta.
Uma suave música se fazia ouvir e o bonequinho emocionado chorou.
O anjo, tocava de leve pelo seu corpo gelado.
Oh! Não...
Parece que estou me mexendo...
Meus olhos brilham e refletem as luzes.
Minhas mãos se flexionam e se unem em prece.
Jesus está nascendo de novo!
Eu... eu quero abraçá-lo, Menino Deus!
Agradecer-lhe por tudo de bom que me tem dado.
Abraçá-lo por este Bonequinho de Neve
a quem deu a vida e que me sorri,
sentado na cadeira de balanço.
Ele é o meu Bonequinho que,
todos os anos irá comemorar mais um Natal junto a mim.
Feliz Natal, Estrelinha Azul.
Feliz Natal Vaga-lume apaixonado.
Feliz natal, meu amiguinho, Bonequinho de Neve!
Feliz natal, crianças!
Cida Valadares
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